segunda-feira, 24 de maio de 2010

Museu do Negro vai ser restaurado

O Museu do Negro, que fica na avenida República, no Centro, será um espaço de convergência de diversos serviços destinados à população negra. O espaço será totalmente restaurado e modernizado. As obras já foram autorizadas. Ele ganhará área para exposições, café, auditório, mezanino e ainda um novo prédio, onde será instalado o Centro de Referência da População Negra.

O investimento na reforma do imóvel, restauração da fachada e construção do prédio anexo será de cerca de R$ 2,6 milhões. A área construída no terreno, que inclui o prédio atual e o novo anexo, será de 1.430 metros quadrados. O equipamento oferecerá acessibilidade às pessoas com deficiência. O processo está em fase de licitação para a contratação da empresa que fará a obra.

A edificação histórica funcionará como museu. No térreo, haverá um auditório para aproximadamente 78 pessoas, recepção, área de exposição temporária e café. No primeiro andar, haverá espaço para exposições fixas e temporárias, além de espaço multimídia. No segundo pavimento, estão previstas mais duas salas e o mezanino.

O novo prédio, que será construído no anexo da edificação histórica, terá salas para uso coletivo e da administração do museu, banheiro, área para eventos, mezanino, jardim, banheiros, entre outros. Ele será totalmente acessível às pessoas com deficiências. Ele será acessível às pessoas com deficiências.

Prédio Histórico
O prédio do Museu do Negro é um dos remanescentes da arquitetura de estilo eclética do início do século XX. O imóvel foi construído pelo coronel Francisco Schwab, com mourões de estacas de camará, em 1912, ano em que foi aberta a avenida República.

Com dois pavimentos, o prédio foi ocupado inicialmente por três famílias, que moravam no primeiro pavimento e instalaram seus comércios no térreo. Lá funcionaram a padaria de Victor Maria Sarlo, a Casa de Couros, da família Dodinger, e a farmácia de Júlio Graça.

Em 1923, houve a permuta do prédio com o Estado. Após uma reforma, a edificação abrigou, a partir de 1924, o Correio de Vitória e, mais tarde, o telégrafo. Em 1935, foi sede do antigo Departamento de Estatística Geral.

Na década de 90, a edificação ganhou novos usos. Criado em 13 de maio de 1993, o Museu Capixaba do Negro, marco da resistência da cultura de origem africana na cidade, passou a funcionar no primeiro pavimento do imóvel.

A Delegacia do Centro e a especializada em Tóxicos e Entorpecentes funcionaram no térreo da edificação. Atualmente, a Polícia Civil não possui mais departamentos no imóvel.

fonte: site da prefeitura de Vitória